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ELE É LINDO ,TUDO DE BOM.ELE TAMBÉM É UM CARA SÉRIO ,MUITO BEM CASADO COM A GIOVANNA EWBANK,ESFORÇADO E ESTUDIOSO PARA ATUAR NAS NOVELAS,PEÇAS DE TEATRO E FILMES.É A PAIXÃO DELE A ARTE DE ATUAR,ELE DISSE NESSA ENTREVISTA QUE TEM VONTADE DE APRENDER A DANÇAR,CONHEÇO UMA CERTA BAILARINA QUE AGORA É ÂNCORA QUE VOCÊ SEGUE NO twitter QUE PODIA DAR ALGUMAS DICAS PRA VOCÊ,ELA PODIA ESCREVER DM(Direct Messages) NO twitter PRA VOCÊ!!!ADOREI A ENTREVISTA!!!
Tudo azul para Bruno Gagliasso
Recém-casado, com um papel de sucesso em ‘Passione’, ator admite que nunca viveu uma fase tão feliz e prazerosa
POR JOÃO FERNANDO
Rio - Viver em busca do prazer é a missão de Bruno Gagliasso. Ao contrário do desesperado Berilo, seu personagem em ‘Passione’, o ator de 28 anos enxerga diversão em tudo que faz, não importa se está de folga ou dando expediente no Projac. Segundo o próprio, o grande barato do momento é ficar de bem com a vida.
“Estou correndo atrás de me divertir, é o que faço em cena. O fato de trabalhar me dá prazer. Estou num momento de prazer, feliz profissionalmente e em casa, com meus cachorros, com meus amigos. Estou dando prioridade a essa paz”, comemora.
Na pele do italiano bígamo, prestes a ser desmascarado pelas duas mulheres na novela das oito, Bruno curte até a tensão do personagem, que vive desesperado, com medo de ser descoberto. “Mesmo sabendo que não é de verdade, me dá nervoso de gravar. Eu leio os capítulos, pensando: ‘Será que é neste bloco?’. O meu tesão é fazer, minha paixão é receber os textos e estudar”, explica.
Apesar de viver diariamente o pânico de Berilo, o ator garante que não se desgasta durante as sequências tensas. “Rapaz, eu já fiz tanto trabalho que me exigiu muito... Saio tranquilíssimo, já pensando na próxima gravação, no que vou fazer de diferente”, explica Bruno.
A situação do personagem, que mantém os casamentos com Jéssica (Gabriela Duarte) e Agostina (Leandra Leal), tem deixado o público em polvorosa. “É o tipo de papel que está ali para mexer com esse sentimento das pessoas. Na rua, vejo pelas reações: ‘Italianinho safado, hein?’. ‘Vão descobrir!’. Todos sabem que ele está errado, mas todo mundo se diverte com a situação. E, quando as pessoas falam comigo na rua, não é para reprovar, é como um aviso”, conta ele, que não vê a hora de Berilo ficar na pior na telinha.
“Torço para que ele se dê mal e quebre a cara, quero fazer essa cena. Até porque vai ser hilário ele se dar mal. Não numa de reprovação, mas porque me divirto fazendo”, argumenta. Mesmo sem ter uma dica do autor Silvio de Abreu, Bruno acredita que sozinho Berilo não fica: “Estava conversando com a Gabriela outro dia, pensando que talvez ela (Jéssica) aceitasse, porque viúva ela fica, separada, nunca. Já Agostina não aceitaria. Não dá para manter isso, mesmo sendo ficção”.
Sem revelar se já foi traído, o ator não tem dó do personagem. “Nesse caso, não tem que perdoar nada”, opina. No entanto, a situação muda quando se trata da vida real. “Acho o ato de perdoar lindo, o perdão é nobre. Principalmente na época de hoje. A gente tem que trabalhar isso todo dia dentro da gente”, ensina ele, que leva a sério a questão. “Tem que perdoar o outro. Às vezes, a pessoa nem sabe que está te fazendo mal. E você sabe que ela está, mas fica ali: ‘Eu perdoo essa pessoa por isso...’ Todo dia que a gente reza antes de dormir, está perdoando os outros. E temos que nos perdoar também”.
Comprometido com Giovanna Ewbank — a Suely de ‘Escrito nas Estrelas’ — há dois anos e casado desde março, o ator não vê problema em trabalhar no mesmo lugar que a mulher. “A gente não se evita na hora do trabalho, sou amigo do pessoal da novela dela, estou sempre no estúdio deles. Não vejo o fato de ser da mesma profissão um empecilho, vejo como uma coisa boa”, analisa ele, que, eleito melhor ator no Prêmio TDB! do ano passado, já votou em Giovanna na categoria Musa da quarta edição da premiação da nossa revista.
Os dois vivem numa casa com cinco cachorros e, por enquanto, não planejam ter herdeiros. “Não penso nisso não, acho que a vida tem que se encarregar, sabe? Tudo acontece na hora certa”, entrega ele, dando certeza de que a mulher nunca o cobrou. “Cobrança é algo que não temos no nosso relacionamento, somos um casal que gosta de se curtir”.
Em seu segundo casamento com uma atriz — ele já foi casado com Camila Rodrigues —, Bruno está sempre exposto aos flashes dos paparazzi. “Não gosto. Não consigo me acostumar, mas estou aprendendo. Só que o prazer de estar com a minha mulher é muito maior do que qualquer outra coisa. O prazer de ser ator, porque ter um fotógrafo na minha cola é consequência da minha profissão, é muito maior do que qualquer palhaço que venha tirar uma foto minha na rua”, exagera.
Com 11 anos de carreira na TV, ele tira o trabalho de letra quando está ao lado de atores mais experientes. “Não posso me dar o direito de ficar nervoso. Até porque, no dia em que for contracenar com uma Fernanda Montenegro, tenho que estar pronto para isso. Acho um desrespeito à pessoa do meu lado se eu não estiver preparado”, defende Bruno, que aproveita a experiência dos colegas de novela para aprender. “Sou mais novo, mas não estou de bobeira. É isso que faz você saber sugar tudo o que a pessoa está te oferecendo”, reflete ele, que começou nas novelas em ‘Chiquititas’, aos 17 anos.
Para Bruno, ter se mudado para a Argentina e participar da trama infantil do SBT foi importante em seu amadurecimento. “Foi meu primeiro trabalho profissional, primeira vez que saí de casa para morar sozinho”, lembra ele, que, por pouco, não largou tudo. “Quase fui embora. Cheguei lá e não sabia que tinha que dançar, nunca tinha assistido a ‘Chiquititas’. Falei: ‘Não sei dançar, vou sair fora’. Odiava, achava um porre ter que dançar. Tanto que me colocavam lá atrás, fazia tudo errado”, confessa o ator, garantindo que não se arrepende de ter ficado. “Só me arrependi de não ter aprendido a dançar de verdade”, surpreende ele, que nunca foi recrutado para o quadro ‘Dança dos Famosos’ e sonha participar de um musical no teatro.
Com o pé no chão, o ator reconhece que já se deixou levar pela fama. “Acho que todo mundo já passou por essa fase . O maior absurdo que fiz por ter me deslumbrado foi ter deixado de lado todas as pessoas que sempre estiveram do meu lado. Foi o momento que falei: ‘O que é isso Bruno, está maluco?’”, recorda-se.
Ao avaliar a carreira, ele não sabe se atingiu o grau de satisfação que gostaria, mas diz que o importante é não ficar parado:“Eu não acredito nessa coisa de ‘plenamente realizado’. A partir do momento que você se sente plenamente realizado, não precisa fazer mais nada. E se você não faz mais nada, você não existe. Então, não gosto disso. Você tem que estar preparado para mudanças e qualquer tipo de obstáculo. Acho que estou ainda caminhando”.